Guia do Pantanal
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Pesca Esportiva

ESCA ESPORTIVA NO PANTANAL

A beleza do Pantanal deve-se principalmente à sua peculiaridade geográfica. Numa área extremamente plana, com altitudes que não ultrapassam os 200 metros acima do nível do mar, a região apresenta um declive entre os extremos norte e sul de menos de 3 cm por quilômetro. É essa característica que faz com que dois terços do seu território se transformem periodicamente em descampados ou imensas lagoas, num movimento constante que dita os hábitos da população, da fauna e da ictiofauna local.

Embora, com em qualquer local do planeta, apareçam de tempos em tempos mudanças radicais e inesperadas, os ciclos climáticos do Pantanal, funcionam mais ou menos assim:

  • De dezembro a março chove muito, a vegetação ganha nova vida; os animais e aves migram para as partes mais altas, concentrando-se à beira das estradas que resistem à inundação; os peixes num processo instintivo e biológico, procuram as corredeiras nas nascentes dos rios.
  • Em abril e maio as chuvas cessam, mas o cenário é quase o mesmo, pois o nível das águas é muito alto.
  • Junho e julho são os meses dos quais se pode ter um misto dos dois mundos pantaneiros, o seco e o da cheia. O nível da água começa a baixar e peixes, animais e pássaros são mais abundantes. Sem esquecer é claro, que durante esses dois meses a probabilidade de se confrontar das inesperadas e passageiras frentes-frias vindas do Sul é bem maior.
  • De agosto a novembro percebe-se o nível da água baixar sensivelmente, pondo a descoberto os barrancos e as praias nas margens do rio.

Nos últimos anos, num ritmo crescente, homens e bichos nativos vem dividindo seu território com turistas munidos de varas, carretilhas, máquinas e binóculos. É aí que entra em cena uma as atividades mais procuradas pelos visitantes nos últimos anos, o turismo da pesca esportiva e amadora.

Pescar no Pantanal é o sonho de todos os amantes deste esporte. Mesmo para aqueles que já estão acostumados a exercitar sua paciência, técnica e valentia, à bordo de um barco pelas piscosas águas pantaneiras, sempre haverá uma nova emoção a ser experimentada - um novo local, um rio diferente ou um peixe nunca antes pescado. A bem da verdade o Pantanal não é só um imenso reduto de pesca, como muita gente imagina. É um paraíso intocado, que deveria ser visitado por milhares de turistas durante o ano todo. Mas a maioria de donos de hotéis e barcos turísticos da região ainda não tomaram consciência disto. E quando chega novembro, até o final de janeiro, tudo lá entra na mais profunda "hibernação", apesar de ser o período em que o Pantanal é mais bonito de ser ver - verão de 40°C, rios com nível d'água bem baixos, lagoas secando, piracema, flores exóticas brotando por todo lado, bandos de tuiuiús, jacarés, antas, capivaras, uma bicharada sem fim, esbanjando euforia.

Para que o amante da pescaria chegue ao Pantanal, traçaremos três principais rotas ou caminhos para o mundo alagado: - a Rota Norte, a Rota Oeste e a Rota Sul.

Peixes do Pantanal

A bacia do Paraguai é muito rica em número e diversidade de peixes (cerca de 230 espécies), considerada lugar privilegiado por pescadores e estudiosos desse grupo de animais. Nessa bacia se encontram inúmeras espécies classificadas como “nobres” na pesca esportiva, outras de grande interesse para os aquariofilistas como espécies ornamentais, e outras ainda, que pelo interesse e raridade do ponto de vista científico, vêm merecendo estudos e pesquisas detalhadas. A indústria da pesca no Pantanal representa papel importante na economia da região e, para as populações locais o peixe é, sem dúvida, alimento de primeira necessidade.
Alguns peixes que ocorrem no Pantanal e suas características:

1-Nome popular: Bagre
Descrição: Muito apreciado pela carne saborosa, o bagre chega a pesar dois quilos e não ultrapassa 30 cm. Possui nadadeiras dorsais e é desprovido de espinhos de sustentação. Seus ferrões podem provocar ferimentos sérios, motivo pelo qual não se pode pegá-lo com as mãos desprotegidas.
Regime alimentar: ictiófago
Ambientes preferidos: remansos em geral, gostam de águas barrentas e são peixes que têm dificuldade em nadar livremente e procuram as margens dos rios onde se abrigam em buracos ou no meio de plantas

2-Nome popular: Barbado
Descrição: É um peixe de couro liso de coloração cinza-claro. O peso médio dos peixes comumente pescados no Pantanal gira em torno da faixa dos 3 a 5 kg. Podendo chegar a pesar até 12 quilos, não ultrapassando 1,20 m. Uma característica interessante da morfologia do barbado são os seus barbilhões compridos em forma de fita, que têm função tátil e inspiraram o nome popular do peixe. Briga muito quando é fisgado o anzol, já que possui muito mais força do que a cachara ou o pintado.
Regime alimentar: ictiófago
Ambientes preferidos: remansos e cursos dos rios

3-Nome popular: Cachara
Descrição: é um peixe muito parecido com o pintado. A característica de mais fácil diagnose é o padrão zebrado de listras, e as barbatanas e rabo ligeiramente avermelhados. É de couro e atinge mais de 1,20m de cumprimento
Regime alimentar: ictiófago
Ambientes preferidos: remansos e cursos dos rios.

4– Nome popular: Curimbatá
Descrição: são peixes que podem atingir no máximo 8 kg e pouco menos de 1 metro de comprimento, sendo a média dos peixes capturados em torno de 1 a 3 kg. Sua carne revela um gostinho de terra bastante característico da espécie. Daí ser conhecida em outras regiões do Brasil com papa-terra.
Regime alimentar: alimentam-se da lama acumulada no fundo, rica em restos de animais e plantas, bem como de diferentes tipos de organismos que ali vivem.
Ambientes preferidos: remansos e cursos dos rios.

5– Nome popular: Dourado
Descrição: É um dos maiores peixes de escamas de água doce. Chega a atingir 1,60 m e pesar 20 quilos. A boca grande é provida de dentes afiados. Possui coloração dourada, com uma mancha na cauda e pequenas listras escuras paralelas em todo o corpo. Todo pescador sonha com uma espécie de peixe que não poderá deixar de pescar pelo menos uma vez na vida. O Dourado é sem dúvida um peixe que está no pensamento de inúmeros pescadores. Predador compulsivo, valente e saltador são algumas das características desse peixe, também conhecido por “rei do rio”. A sua pesca é altamente esportiva.
Regime alimentar: são predadores e perseguem as presas ativamente. Investem contra cardumes de peixes pequenos empurrando-os contra as barrancas dos rios para conseguir capturá-los.
Ambientes preferidos: habita águas correntes e sua pesca é fácil, pois é atraído por tudo o que brilha na superfície da água.

6– Nome popular: Jaú
Descrição: sendo Um dos maiores peixes de água doce dos rios sul-americanos, perdendo apenas para o pirarucu e o piratinga Peixe de couro, atinge até dois metros de comprimento, coloração geral é escura no dorso e amarelada no ventre. Têm cabeça muito grande e achatada, perfazendo uma terça parte do comprimento total do corpo. Os barbilhões do focinho são muito longos e os olhos relativamente pequenos e escuros.
Regime alimentar: ictiófago
Ambientes preferidos: vivem em rios grandes, em águas profundas, movimentando-se pouco durante o dia.

7– Nome popular: Jurupoca
Descrição: É um peixe de couro, semelhante ao bagre, porém um pouco maior, alcançando mais de 50 cm. Chega a pesar até oito quilos. A coloração geral é cinzento-escura com manchas amarelas mais acentuadas no ventre. A carne é suave, fina e com pouca gordura. Não oferece resistência quando fisgado.
Regime alimentar: ictiófago
Ambientes preferidos: vivem em grupos relativamente grandes, no fundo dos rios, em águas quase paradas, onde encontram organismos variados dos quais se alimentam.

8– Nome popular: Pacú
Descrição: Há várias espécies desses peixes no Pantanal. A mais apreciada é a que possui o dorso preto e a barriga amarela. Esta apresenta o formato de um disco ovalado, com aproximadamente 50 cm de comprimento e chega a pesar 8 quilos. O pacú é muito brigador.
Regime alimentar: alimentam-se de vegetação aquática, de folhas das plantas das margens e de vários tipos de frutos silvestres que caem na água.
Ambientes preferidos: “baías” e cursos dos rios, nadam com muita facilidade contra a correnteza.

9-Nome popular: Pacu-peva
Descrição: Peixe da família do pacú, diferenciado deste por ser menor. Suas escamas são brancas-amareladas e andam quase sempre em cardume. Não passa de 30 cm e pesa no máximo 500 gramas.
Regime alimentar: herbívoro
Ambientes preferidos: “baías” e cursos de rios.

10-Nome popular: Piau/Piavuçu
Descrição: O piau, conhecido no Pantanal com piavuçu. É um peixe de escamas coloridas e não muito grande, pesando no máximo quatro quilos e medindo 60 cm de comprimento. Adapta-se com facilidade à piscicultura, podendo ser criado em açudes e represas. É muito arisco e qualquer barulho o afasta do local. É um peixe que não se entrega facilmente, proporcionando uma boa briga.
Regime alimentar: onívoro (sua isca predileta é o milho verde)
Ambientes preferidos: habita os cursos de água limpa e corrente.

11-Nome popular: Pintado
Descrição: É um peixe considerado nobre no Pantanal, pois sua carne tem poucos espinhos e é muito saborosa. Chega a atingir 1,5 m e a pesar mais de 40 quilos. É um peixe de couro, com listras pretas transversais e pintas por todo o corpo. Engole a isca de uma vez, tornando fácil sua pescaria no anzol.
Regime alimentar: ao entardecer saem à procura de alimento que consiste em crustáceos e pequenos peixes.
Ambientes preferidos: vivem em rios grandes, preferindo o fundo onde as águas são mais calmas.

12– Nome popular: Piranha
Descrição: É o peixe mais voraz do Pantanal, apresenta o corpo curto e achatado lateralmente, escamas bem pequenas, dorso arqueado e cabeça fortemente protegida por placas ósseas, onde se prendem músculos muito potentes. A mandíbula inferior é mais desenvolvida e proeminente do que a superior, ambas dotadas de dentes afiadíssimos. A coloração é bastante variada, assim como o tamanho.
Regime alimentar: são carnívoras, comem peixes até bem maiores do que elas e outros tipos de animais.
Ambientes preferidos: vivem em rios, lagos e baías, preferindo os lugares fundos e silenciosos e as águas mais quentes. Formam grupos pequenos e permanecem imóveis dentro d’água, atentas, prontas para apanhar as suas presas.

13-Nome popular: Piraputanga
Descrição: Peixe de tamanho médio, podendo atingir mais de 50 cm de comprimento e dificilmente ultrapassa 3 kg. As regiões dorsais e lateral apresentam coloração prateada e a ventral amarelo-esbranquiçada. Todas as nadadeiras têm cor laranja bem avermelhada o que explica o nome indígena piraputanga, que significa peixe vermelho. Sua carne amarelada é saborosa. É um peixe muito bonito e altamente esportivo.
Regime alimentar: sua alimentação é variada, mas parecem preferir vegetais entre os quais pequenos cocos e outras frutinhas.

14-Nome popular: Traíra
Descrição: Têm o corpo cilíndrico, ligeiramente comprimido lateralmente e a cabeça um pouco achatada, com a mandíbula inferior saliente. A coloração geral do corpo é pardo-escura, mais clara no ventre. Têm uma enorme resistência física e suportam diferenças muito grandes de temperatura.
Regime alimentar: são carnívoras, muito agressivas e se alimentam de lambaris e de outros peixes pequenos.
Ambientes preferidos: vivem em águas paradas, principalmente de lagoas, preferindo os lugares lamacentos, de pouca profundidade, cobertos por plantas. Vão para os rios quando estes extravasam e se comunicam com as lagoas.


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